sexta-feira, 21 de maio de 2010

Cientistas descobrem espécies bizarras em Papua


Sapo apelidado de Pinóquio é uma das novas espécies

Cientistas acreditam ter fotografado novas espécies de animais durante uma expedição à província de Papua, na Indonésia.

As descobertas foram registradas nas florestas da montanhas Foja, uma região no oeste da ilha de Nova Guiné intocada pelo homem há milhares de anos e conhecida como "mundo perdido".

Entre as novas espécies está um sapo que já foi apelidado de "Pinóquio", por sua característica de levantar o nariz ao coaxar, um rato peludo que gosta de se pendurar em árvores, uma lagartixa de cabeça alongada e dedos curvados, um morcego que se alimenta de flores e um pequeno canguru que está sendo considerado o menor membro da família no mundo.

A equipe de cientistas da organização ambiental Conservation International foi financiada pelas organizações National Geographic, Smithsonian Institute e o instituto de ciências da Indonésia (Lipi).

As descobertas foram anunciadas uma semana antes do Dia Internacional da Biodiversidade.
Segundo a Conservation International, o ritmo das extinções de espécies no mundo está entre cem e mil vezes além do considerado "normal" - uma taxa preocupante que, para a ONG, expõe a ameaça ao futuro da biodiversidade do planeta.


Fonte: Notícias.uol

sábado, 15 de maio de 2010

Perda

O incêndio que atingiu na manhã deste sábado (15) o laboratório de répteis do Instituto Butantan, na zona oeste de São Paulo, destruiu o acervo de animais mortos usados para pesquisa e estudo. Entre as espécies encontravam-se cobras, aranhas e escorpiões. Segundo a assessoria de imprensa, não havia nenhum animal vivo no prédio que foi mais atingido. Algumas espécies que foram destruídas estavam mantidas em formol há aproximadamente 100 anos.

De acordo com Francisco Luis Franco, curador da coleção do Butantan e responsável pelo laboratório atingido, haviam aproximadamente 85 mil exemplares de animais para estudo no local.

O prédio conjugado ao laboratório de répteis comporta as espécies vivas, que foram retiradas durante o incêndio e não sofreram nenhum dano.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o fogo, que se iniciou por volta das 7h35 da manhã, foi controlado cerca de uma hora e meia depois. Não há registro de vítimas. Dez carros de bombeiros e 50 homens foram designados para o combate às chamas no Butantan. Uma perícia será feita no local e a previsão é de que o resultado seja divulgado em 30 dias.

O instituto vai ficar fechado para visitações até a próxima segunda-feira (17) em decorrência do incêndio e afirmou ainda que o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, esteve pela manhã no local, e solicitou ao diretor da instituição, Otávio Mercadante, que a mesma elabore imediatamente um projeto para a recuperação do prédio.

Fonte: UOL Notícias, com informações da Folha Online

sexta-feira, 14 de maio de 2010

O Corpo Humano I

Para entendermos melhor o funcionamento da complexa máquina da vida vamos aprender de um modo mais divertido.

Pretendo postar ilustrações simples e o funcionamento do corpo humano; agora vamos conhecer o sangue:



Tecido Conjuntivo Sanguíneo


Aparenta entranho a definição do sangue como um tecido, mas é verdade. A diferença do tecido sanguíneo (e linfático também) para os demais é que a sua substância intercelular (entre as células) é líquida e esta se movimenta pelo corpo inteiro.
As funções do sangue são: transporte de nutrientes e gases (O2 e CO2), defesa do organismo, e coagulação sanguínea.
Os elementos figurados (tipos de células) do sangue são:
1º) Hemácias:
Células anucleadas, com pigmentos vermelhos denominados hemoglobina com função de transportar gases (O2 E CO2).
Hemácia carregando O2


2º) Leucócitos:
São divididos em granulócitos e agranulócitos.



Granulócitos:

São os neutrófilos, eosinófilos e basófilos. Aqueles dois (neutrófilos e eosinófilos) têm a função de fagocitar (''comer'') microorganismos invasores e células mortas, já estes (basófilos) têm a função de liberar histamina e haparina (substâncias que dilatam os vasos sanguíneos para os outros leucócitos passarem por eles e atuarem em outros tecidos).


Basófilo ''injetando'' histamina e heparina no vaso sanguíneo

Agranulócitos:

São os monócitos e os linfócitos. Aqueles fagocitam microorganismos invasores e podem se transformar em macrófagos (células maiores com a mesma função dos monócitos) e estes produzem anticorpos (substâncias que servem para destruir invasores).

Macrófago fagocitando uma bactéria

Linfócito ''atirando'' os anticorpos em um vírus

3º) Plaquetas:
Junto com a vitamina K e o íons Cálcio as plaquetas atuam na coagulação sanguínea.

As plaquetas liberam tromboplastina que ativam a protrobina transformando em uma enzima chamada trombina, esta ativa o fibrinogênio transformando-o em fibrina que atuará fechando o vaso rachado.

Plaquetas com um balde de troboplastina, vitamina K e íon cálcio em frente a um vaso rachado

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Um caso raro, animal produz seu próprio caroteno

Dois pesquisadores da Universidade do Arizona descobriram que o pulgão-de-ervilha (Acyrthosiphon pisum) é capaz de produzir seu próprio caroteno. A descoberta está descrita na edição atual da revista Science. Carotenos são pigmentos orgânicos encontrados em plantas e microrganismos como algas e fungos. São essenciais para a vida e, até então, os cientistas acreditavam que nenhum animal poderia sintetizá-los.

Até hoje não se tinha notícia de animais capazes de produzir esses importantes antioxidantes, que os cientistas estimavam derivar apenas de alimentos ingeridos. Segundo os pesquisadores, talvez esse seja apenas um caso raro e extraordinário. Mas em estudos genômicos um caso inicial geralmente se mostra como apenas um exemplo de algo muito maior.

Segundo eles, os afídios (insetos pequenos que se alimentam da seiva das plantas) aparentemente adquiriram tal habilidade por causa de uma rara transferência genética com fungos, há muito tempo em sua história evolutiva.

Os outros animais precisam ingerir carotenoides (moléculas relacionadas ao caroteno), que são vitais para uma série de funções do organismo (importantes para a visão e os ossos, por exemplo), bem como para a pigmentação. O beta-caroteno, pigmento que faz com que as cenouras sejam laranja, é o componente básico da vitamina A.

Nancy Moran e Tyler Jarvik decidiram investigar por que o pulgão-de-ervilha tem coloração vermelha ou verde, sendo que o primeiro tipo é devorado por joaninhas, e o segundo, por vespas. Para o estudo, os cientistas vasculharam o genoma dos afídios, sequenciado recentemente.


Fonte: Terra.com

domingo, 2 de maio de 2010

Sob nova óptica

De que espécie será essa aqui? (Imagem: http://random-stuff.popsugar.com)

Amostras de tecido de 139 orcas do norte do Pacífico, norte do Atlântico e da Antártica indicam que existem ao menos três espécies diferentes do animal, duas na Antártica e uma no Alasca, de acordo com a publicação de pesquisadores na revista "Genome Research".

Estudiosos haviam suspeitado que esse poderia ser o caso. Os mamíferos, a despeito da coloração preta e branca ou cinza e branca, têm diferenças sutis em suas manchas e também nos hábitos alimentares.

Como um grupo, as orcas não são consideradas uma espécie ameaçada, mas algumas populações correm risco de ser extintas. A designação de novas espécies pode contribuir para a proteção dos animais ameaçados.

Uma das duas espécies antárticas se alimenta de focas, enquanto a segunda come apenas peixes, segundo Philip Morin, da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA) dos EUA, que liderou a pesquisa. Ambas apresentam coloração mais acinzentada em relação à espécie característica da costa do Alasca, que pode se alimentar de mamíferos marinhos grandes, incluindo golfinhos*.

Outros tipos de orca também podem ser espécies distintas ou subespécies, mas ainda falta a realização de uma análise adicional para certificar o fato, disseram os estudiosos.

A NOAA ainda designou uma população de orcas que vive no Pacífico, ao largo da costa do estado de Washington, como ameaçada de extinção.


*A própria orca é um golfinho! Esse erro fica de lado na reportagem para não confundir os leitores mais desavisados...