sábado, 21 de agosto de 2010

Ambystoma mexicanum


O axolote ou axolotle (Ambystoma mexicanum) é uma espécie de salamandra que não se desenvolve na fase de larva. É um exemplo de animal neoténico, pois conserva durante toda a vida brânquias externas, uma característica do estado larval. Os axolotes são muito usados em laboratório devido à sua capacidade de regeneração.

Ao contrário do que ocorre com seus parentes próximos, como sapos e rãs, que passam a viver na terra quando deixam as formas larvais, os axolotes permanecem na água por toda a vida. O seu único habitat natural consiste dos lagos próximos da Cidade do México, em especial o lago Xochimilco e o lago Chignahuapan, este último no estado de Puebla. No lago Chignahuapan são já bastante raros, devido à predação dos seus ovos por espécies não autóctones introduzidas pelo homem. Além disso, a capacidade de regeneração do axolote também traz alguns problemas, uma vez que em certas zonas do México é apreciado em caldos e pela medicina naturista (como vitamínico).

Axolotle é um nome asteca, que numa tradução aproximada significa "monstro aquático", e na mitologia asteca era a evocação do deus Xolotl.

Fonte: Animal planet + wikipédia

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Censo da Vida Marinha divulga inventário de espécies

Um preixe-drgão, que tem dentes afiados até na língua.
Eles seriam predadores terríveis, se não tivessem o tamanho de uma banana.



Os pesquisadores coletaram informações ao longo de séculos com dados obtidos durante o Censo, que durou uma década. A síntese irá ajudar decisões futuras sobre a exploração marinha de áreas pouco conhecidas, como as águas mais profundas.

O resultado final do Censo, que contou com pesquisadores de 13 países, será lançado oficialmente no dia 4 de outubro, em Londres.

Os cientistas encontraram em cada região, um total que variou de 2.600 a 33 mil espécies. As águas japonesas e australianas, são as mais ricas em biodiversidade, segundo eles. Cerca de um quinto das formas de vida encontradas (19%) são crustáceos. Em seguida aparecem os moluscos (17%) e os peixes (12%).

Muitas espécies aparecem em mais de uma região e, por isso, receberam o título de "mais cosmopolitas", como certas algas microscópicas, protozoários e aves marinhas. Entre os peixes, o peixe Chauliodus sloani (conhecido como "viperfish") pode ser considerado o personagem mais comum do fundo do mar.

Os pesquisadores ressaltam, no entanto, que ainda há muito para ser descoberto. Mesmo em uma região marinha com menor diversidade, há pelo menos cinco ou dez vezes mais espécies desconhecidas para um especialista, conta Ian Poiner, CEO do Instituto Australiano para as Ciências do Mar e responsável pelo comitê científico do Censo.


Fonte: Uol notícias