A reunião (2 a 5 de março) foi pedida por duas razões: para discutir primeiramente o futuro da CIB, incluindo o acordo que pode significar uma grande perda para as baleias, e em segundo lugar para votar no pedido da Groenlândia em aumentar a sua quota de baleias.
Futuro incerto para a proibição da caça de baleias
Os anos perdidos em discussões infrutíferas sobre a atual e crescente caça de baleias realizada por Japão, Islândia e Noruega conduziram à uma frustração em ambos os lados do debate. As recentes tentativas de acabar com o impasse levaram a um potencial acordo desastroso, que pode legitimar as caças comerciais e destruir a proibição da caça comercial de baleias.
O acordo busca trazer as caças comerciais sob o controle da CIB e reduzir potencialmente o número de baleias abatidas a curto prazo. Mas esse acordo falhou em acabar com as caças comerciais realizadas pelo Japão no santuário Southern Ocean e concederia novas quotas a todas as três nações que realizam as caças comerciais, destruindo assim a moratória de 1986 para as caças comerciais e abrindo as portas para que a indústria de baleias cresça em outros países.
A WSPA se opõe a qualquer acordo que possa legitimar essa prática cruel e desnecessária, pois milhares de baleias continuariam a enfrentar uma morte lenta e dolorosa devido ao uso dos arpões explosivos, sem a opção de uma morte humanitária e instantânea.
– Essa proposta recompensa o mau comportamento do Japão, da Noruega e da Islândia, que abateram juntos mais de 25.000 baleias desde que a proibição da caça passou a vigorar. Ela não aborda o problema fundamental relacionado à caça de baleias, que é o de causar um enorme sofrimento aos animais. A crueldade da caça de baleias não pode continuar no século XXI. Nós incitamos fortemente a CIB a rejeitar esse acordo – disse Claire Bass, Gerente de Mamíferos Marinhos da WSPA.
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