Eles seriam predadores terríveis, se não tivessem o tamanho de uma banana.
Os pesquisadores coletaram informações ao longo de séculos com dados obtidos durante o Censo, que durou uma década. A síntese irá ajudar decisões futuras sobre a exploração marinha de áreas pouco conhecidas, como as águas mais profundas.
O resultado final do Censo, que contou com pesquisadores de 13 países, será lançado oficialmente no dia 4 de outubro, em Londres.
Os cientistas encontraram em cada região, um total que variou de 2.600 a 33 mil espécies. As águas japonesas e australianas, são as mais ricas em biodiversidade, segundo eles. Cerca de um quinto das formas de vida encontradas (19%) são crustáceos. Em seguida aparecem os moluscos (17%) e os peixes (12%).
Muitas espécies aparecem em mais de uma região e, por isso, receberam o título de "mais cosmopolitas", como certas algas microscópicas, protozoários e aves marinhas. Entre os peixes, o peixe Chauliodus sloani (conhecido como "viperfish") pode ser considerado o personagem mais comum do fundo do mar.
Os pesquisadores ressaltam, no entanto, que ainda há muito para ser descoberto. Mesmo em uma região marinha com menor diversidade, há pelo menos cinco ou dez vezes mais espécies desconhecidas para um especialista, conta Ian Poiner, CEO do Instituto Australiano para as Ciências do Mar e responsável pelo comitê científico do Censo.
Fonte: Uol notícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário