domingo, 13 de novembro de 2011

Diversidade de Espécies

Desde a década de 1960 até hoje, foram descritas 313 espécies de anfíbios, dobrando o número descrito nos 200 anos anteriores. Só nos últimos dez anos foram descritas 97 novas espécies. (Essa análise considera apenas as espécies cujo material-tipo foi descoberto no Brasil, e não as descritas de espécimes obtidos em outros países, ainda que com ocorrência no Brasil).
No entanto, os anfíbios brasileiros, especialmente as cecílias e salamandras, são muito pouco conhecidos. Existem poucas informações a respeito de sua distribuição
geográfica, história natural, história de vida ou ecologia.

ESPÉCIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO

A primeira lista de espécies da fauna brasileira ameaçada de extinção que incluiu os anfíbios foi publicada em 1989. Nessa lista, apenas uma espécie de anfíbio, Paratelmatobius gaigae, estava incluída e outras oito espécies foram listadas em um anexo como “insuficientemente conhecidas e presumivelmente ameaçadas de extinção” (Bernardes et al., 1990).
A última revisão da lista da fauna brasileira ameaçada de extinção foi realizada em 2002 (Ibama, 2003). Foram listadas 15 espécies de anfíbios nas categorias de ameaça e uma espécie foi considerada extinta, todas da Mata Atlântica.

Outras 90 espécies de anfíbios foram listadas como dados insuficientes (DD). Oito
espécies foram consideradas como criticamente em perigo (CR), sendo que sete (Phyllomedusa ayeaye, Hyla cymbalum, Hyla izecksohni, Scynax alcatraz, Holoade bradei, Paratelmatobius lutzi e Odontophrynus moratoi) apresentam distribuição restrita a uma única localidade nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo ou Minas Gerais, na região Sudeste e Melanophryniscus macrogranulosus é restrita a uma única localidade no extremo sul do Brasil. Quatro espécies foram incluídas na categoria em perigo (EN): Adelophryne maranguapensis, restrita à Serra
de Maranguape, no Ceará; Physalaemus soaresi, restrita
ao Horto Florestal de Santa Cruz, em Itaguaí, Rio de Janeiro; Hylomantis granulosa, que ocorre em diversas ocalidades do Nordeste do país; e Thoropa petropolitana, que é encontrada atualmente na Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro. As três espécies incluídas na categoria
vulnerável (VU) são: Adelophryne baturitensis, restrita ao Maciço de Baturité, no Ceará; Thoropa lutzi, presente nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo (Young et al., 2004).


Fonte: http://www.conservacao.org/publicacoes/files/12_Silvano_Segalla.pdf



domingo, 21 de agosto de 2011

Desmatamento da Amazônia cai em julho


O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgou nesta quarta-feira, 17, análise de áreas desmatadas na Amazônia no mês de julho. Estudos apontam para o desmate de 225 km² da floresta, o equivalente a 27 mil estádios de futebol. No mês passado, o desmatamento foi de 312 km². Os três estados mais desmatados foram Pará (93,74 km²), Rondônia (52,42 km²) e Mato Grosso (51,43%). Os números foram computados pelo sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), que mapeia tanto áreas de corte raso quanto em processo de desmatamento
por degradação florestal.

Além disso, apesar da diminuição em relação aos índices de desmatamento do mês passado, Dalton Valeriano, coordenador do Programa Amazônico do Inpe, afirma que o sistema deve ser aprimorado. “No Pará e no Acre há muito efeito de sombra e iluminação. Além disso, os dematamentos em alguns lugares daquelas regiões são de pequeno porte”, diz. A estimativa da perda da floresta computada pelo PRODES para o período de agosto de 2010 a julho de 2011, será divulgada pelo Inpe no final do ano.


Fonte: www.oecoamazonia.com




domingo, 31 de julho de 2011

Baleias misteriosas ficam em silêncio em águas rasas para evitar predadores

Cientistas que pesquisam as misteriosas baleias de bico de Blainville publicaram um estudo no qual concluem que esses mamíferos ficam em silêncio em águas rasas para evitar o ataque de predadores.

A pesquisa, publicada na revista científica Marine Mammal Science, é uma das primeiras a registrar como essas baleias se comunicam.

A espécie Mesoplodon densirostris tende a habitar regiões profundas dos oceanos, formando grupos pequenos, que não ultrapassam dez indivíduos. Por serem tímidos e discretos, esses cetáceos evitam embarcações, recebendo assim um caráter enigmático, por assim dizer.

Os resultados mostraram que a espécie fica silenciosa quando nada a profundidades acima de 170 metros. As baleias também permanecem silenciosas quando estão subindo à tona após seus mergulhos - uma jornada que pode levar até 19 minutos.

Fonte: http://verde.br.msn.com

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Um terço dos peixes cartilaginosos do Brasil estão ameaçados



Pelo menos 35% das 169 espécies de peixes cartilaginosos (tubarões, arraias e quimeras) encontradas no Brasil estão ameaçadas de extinção, segundo uma avaliação realizada pelo Instituto Chico Mendes. Duas espécies já podem estar regionalmente extintas e 60 enfrentam algum tipo de ameaça. Como os dados ainda serão validados antes de ser publicados na revista eletrônica “Biodiversidade Brasileira”, ainda não foi divulgada a lista das espécies consideradas ameaçadas pela avaliação.

De acordo com pesquisas a porcentagem pode chegar a mais de 75%. Comparando com os dados avaliados de aves ameaçadas em todo o mundo calcula-se que 20% das aves do planeta estão ameaçadas também de alguma maneira, um número considerado alto.

O estudo avaliou 169 espécies. Além das extintas regionalmente, 29 foram classificadas como “Criticamente em Perigo” (CR), sete “Em Perigo” (EN) e 20 “Vulnerável” (VU). Apenas 31 foram avaliadas como "Menor Preocupação" (LC) e 16 como "Quase Ameaçada" (NT). Mas para 59 espécies não existem dados suficientes para a classificação.

Os peixes cartilaginosos formam a classe Chondrichthyes e vivem principalmente em águas marinhas, mas existem também espécies de arraias de água doce. Entre eles, muitos têm uma vida longa e mortalidade natural bastante reduzida, mas também possuem baixa fecundidade e pouca capacidade de reposição populacional. Além disso, na época da reprodução, se agregam em locais definidos. “Tudo isso os torna muito vulnerável à pesca", lamenta Mônica.

Fonte: www.oeco.com.br

terça-feira, 26 de abril de 2011

Microalgas alimentam-se de CO2 para produzir biopetróleo

Pesquisdores franceses e espanhóis da pequena empresa Bio Fuel Systems (BFS) desenvolvem há cinco anos, em caráter experimental, biopetróleo produzido com as microalgas que se alimentam do anídrido carbônico lançado por uma fábrica vizinha.

Cerca de 400 tubos de cor verde escura nos quais crescem milhões de microalgas estão localizados em uma planície dessa região do leste da Espanha, perto de um cemitério, que expele CO2, um gás que é capturado e levado por meio de tubulações até a pequena fábrica de biopetróleo.

Em um momento em que os industriais buscam soluções criativas como alternativas para o petróleo, a ideia é reproduzir e acelerar um processo que durou milhões de anos e permitiu a produção de petróleo fóssil.

"Tentamos simular as condições que havia há milhões de anos, quando o fitoplâncton transformou-se em petróleo. Dessa forma, obtivemos um petróleo equivalente ao petróleo atual", explica o engenheiro Eloy Chapuli.

As microalgas fora recolhidas do mar mediterrâneo e do oceano atlântico. E são reproduzidas rapidamente dobrando-se diariamente garças ao Co2 liberado pelo cemitério. Parte do líquido altamente concetrado é extraído e filtrado permitindo a obtenção da biomassa para o petróleo.

Mais informações em noticias.uol.com.br





sábado, 9 de abril de 2011

Série de selos com espécies ameaçadas comemora 50 anos da WWF

O Correio britânico está lançando uma série de selos com imagens de espécies de animais ameaçadas para comemorar o 50º aniversário da ONG ambientalista internacional WWF.

A série é formada por 14 selos com imagens de animais – cinco deles da fauna brasileira.

Estão retratados o elefante africano, o gorila-das-montanhas, o tigre siberiano, o urso polar, o leopardo-de-amur, o lince ibérico, o panda vermelho, o rinoceronte preto e um cão selvagem africano.

Da fauna brasileira estão representados nos selos a onça pintada, o sapo venenoso Dendrobates azureus (sapo-boi-azul), a arara-azul, o macaco-aranha e o mico-leão-dourado.

Os selos foram produzidos com papel fabricado a partir de árvores de florestas controladas e certificadas ou de fontes recicladas.

Dois dos selos – com as imagens do elefante e do tigre – também trazem uma inovação tecnológica.

Usuários de smartphones, com a ajuda de um aplicativo especial, poderão escanear as imagens e assistir a vídeos sobre as espécies ameaçadas, narrados pela atriz Miranda Richardson, embaixadora da WWF.


Fonte: noticias.uol.com.br

segunda-feira, 21 de março de 2011

Plantas que detectam explosivos

A cientista June Medford, da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, em parceria com o governo americano, desenvolveu uma planta que pode detectar bombas, criando proteínas vegetais que mudam de cor quando perto de substâncias presentes em explosivos.

Os pesquisadores desenvolveram um programa de computador para manipular as defesas naturais do vegetal, induzindo-o a reagir às substâncias químicas dos explosivos. Quando perto desses materiais, a planta altera sua coloração do verde para o branco. De acordo com a professora, as habilidades dessas plantas para detectar explosivos são superiores às dos cães farejadores.

Fonte: Tudosobreplantas.com.br


sábado, 22 de janeiro de 2011

A volta do plâncton pródigo

O mexilhão zebra (Dreissena polympha) é um molusco de água doce nativo dos lagos do sudeste da Rússia. Sua reprodução é extremamente rápida, e apenas uma fêmea pode deixar milhares de descendentes em pouco tempo, competindo com outras espécies. Transportado por água de lastro a outras regiôes, hoje este organismo figura na lista da IUCN das 100 mais perigosas espécies exóticas invasoras.

Imagem: Wikipedia

Então quando estes bivalves são notícia, isso geralmente quer dizer que um novo corpo d'água foi invadido. Mas não dessa vez.

Estudos conduzidos no rio Hudson, NY, indicam que as populações de zooplâncton originais (predadas pelo mexilhão invasor ou sofredoras de competição com o mesmo) estão retornando, fato acompanhado pelo declínio do número de exemplares de Dreissena. As observações foram relatadas pelo ecólogo David Strayer e por seus colegas do Cary Institute of Ecosystem Studies, também em NY.

Essa inversão de papéis entre invasor e invadidos teve início em 2001, mas foi em 2007 que os pesquisadores relataram um retorno sólido das espécies locais. Desde que os mexilhões zebra invadiram o Hudson, sua taxa de sobrevivência anual caiu em 99%. É possível que siris-azuis sejam responsáveis pelo declínio populacional, ou que algum patógeno ou parasita não identificado esteja atacando estes moluscos.

Fontes: ScienceNOW, ISSG e Wikipedia

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Aves e peixes aparecem mortos aos montes em todo o mundo

Da noite de 31 de dezembro para 1 de janeiro de 2010 aconteceu algo que deixou a todos confusos. Milhares de aves, no Arkansas, começam a aparecer mortas sem causa aparente. Mais de 5000 aves foram recolhidas e levadas para análises para tentar descobrir se o acontecido teve alguém como responsável direto. O mais intrigante é que as aves são de uma única espécie, tordos-sargentos, e não são encontradas outras.

Dias depois,
a apenas 125 milhas de distância em Beebe, dezenas de milhares de peixes mortos, 80.000 a 100.000, apareceram rio Arkansas.

Esse fenômeno é mundial, aconteceu em países como: Brasil, Suécia, Grã-Bretanha, Japão, Tailândia e outros. Quem crê em teoria da conspiração, apocalípticos e extremistas religiosos, acreditam que é o fim do mundo.

As causas e os efeitos disso ainda estão sendo estudados, alguns creem que foram causas de mortes naturais, mas nessa quantidade é meio estranho não?!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Área ambiental expande mercado de trabalho para os biólogos

Para trabalhar com meio ambiente é necessário dominar leis e ser proativo.

Se há pouco tempo, o mercado de trabalho ficava restrito às áreas da saúde ou ensino, hoje a realidade dos biólogos é outra. Quem gosta de plantas e animais, domina a legislação e possui perfil empreendedor tem boas chances de conquistar uma vaga na área ambiental, que ampliou as oportunidades aos biólogos e criou um nicho que absorve também os recém-formados.

Institutos de pesquisa na iniciativa pública ou privada, museus zoológicos e reservas naturais são locais que empregam os profissionais que estudam a vida e se enveredam para o meio ambiente. Também há opção de trabalhar como autônomo prestando consultoria a empreendimentos que têm de construir sem desrespeitar a natureza.

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O RESTO DA REPORTAGEM VOCÊS PODEM OLHAR EM: g1.globo.com