segunda-feira, 28 de junho de 2010

Cientistas descobrem cem novas espécies no Quênia

Uma equipe internacional de cientistas, coordenada pelo grupo conservacionista americano The Nature Conservancy, começou a explorar uma das mais isoladas áreas de floresta tropical montanhosa, no leste da África.

A região, no Quênia, é cercada por terras áridas, e ficou isolada pelos últimos 10 mil anos.

Cientistas já encontraram mais de cem espécies até então desconhecidas.

Mas a floresta está ameaçada pelo crescente número de moradores de tribos das redondezas que precisam de madeira, água, mel e novas terras para seu gado pastar.



Fonte:
Uol notícias

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Ecocô

Essa é para todos os que deliberadamente colocam o radical "eco" na frente das palavras, caracterizando desenvolvimento sustentável e combate a mudanças climáticas.

Cachalotes fazem sua parte ao ambiente quando defecam. À medida que estes mamíferos gigantes sopram ar por seus espiráculos, gás carbônico é lançado na atmosfera. Mas um novo estudo sobre cachalotes no Oceano Antártico indica que tal dívida de carbono é quitada. Ao se alimentar de animais ricos em ferro (polvos, lulas, etc), e então defecar próximo à superfície, os cetáceos espalham dejetos ricos nesse metal, que por sua vez "fertilizam" o fitoplâncton. Os pequenos organismos, daí, realizam fotossíntese de maneira mais eficiente, removendo 240000 toneladas de carbono a mais do que é expelido pelas baleias.

Imagem: Thomas Carey

Não é ecolegal?

quinta-feira, 10 de junho de 2010

União com máquinas vai libertar o cérebro do corpo

Bem pessoal, faz um tempinho que não postamos aqui, mas é que estamos tendo que correr muito. Mas aqui estou eu trazendo mais notícias.

MIGUEL NICOLELIS

O DESENVOLVIMENTO da neurociência deverá libertar o cérebro do corpo e permitir, por exemplo, que seres humanos explorem o espaço usando máquinas capazes de transmitir movimentos e sensações. A previsão foi feita pelo do neurocientista paulistano Miguel Nicolelis, 48, em sabatina promovida pela Folha.

"Em muito menos de 30 anos, você vai conseguir ter a sua presença à distância". Diretor do Centro de Neuroengenharia da Universidade Duke (EUA) e do Instituto Internacional de Neurociência de Natal Edmond e Lily Safra, Nicolelis disse também que está "à beira de demonstrar que é balela" a ideia de que o córtex cerebral se divide em áreas.

O pesquisador é pioneiro no estudo de interações entre cérebro e máquina, e já realizou proezas tecnológicas como fazer um robô no Japão andar impulsionado por ondas cerebrais de uma macaca nos EUA.

O objetivo do trabalho é desenvolver próteses neurais que permita a pessoas paralisadas andarem novamente.

Nicolelis realizou um experimento para demonstrar o que disse. Ele apresentou uma macaca, Idoya. O experimento que foi realizado com Idoya, a primeira macaca a andar como nós, de forma bipedal numa esteira, mostra sua atividade cerebral e seus padrões de locomoção enquanto caminha na esteira. Idoya realizava essa atividade na Costa leste da Carolina do Norte, e sua atividade cerebral era enviada para Kyoto, no Japão, onde um robô decodificava a tempestade cerebral da primata. O robê era projetado na frente da macaca, e ela tinha assim a impressão de que eram suas próprias pernas. Com esse experimento, o médico demonstra que uma simulação produzida por bilhões de neurônios interconectados se amplia, incorporando novas ferramentas como se fossem do próprio cérebro. O corpo passa a terminar agora nos limites da ferramenta que o cérebro controla.