quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Amazônia

A floresta amazônica é um dos pontos principais das discussões sobre as mudanças climáticas porque, caso continue sendo devastada, causará emissões significativas de gases de efeito estufa.
Que a mata constitui um imenso reservatório de carbono já se sabe há muito tempo. Mas a pesquisadora Outi Lähteenoja, da Universidade de Turku, na Finlândia, junto com outros cientistas, iniciou estudos que apontam que a região pode ter um outro dreno importante de carbono: as turfeiras.
Tratam-se de ecossistemas com água parada onde folhas e troncos de árvores que caem no chão não se decompõem completamente porque falta oxigênio para que os microorganismos trabalhem. Assim, o carbono que contêm não é liberado para a atmosfera.


Parece uma só floresta, mas a Amazônia não é um tapete verde que se perde no horizonte. É mata de terra firme, floresta alagada, campo natural, é a maior bacia hidrográfica do mundo com 20% da água doce do planeta.
Uma em cada três espécies de árvore do planeta se encontra lá, sem falar na variedade de plantas, pássaros e os rios com cerca de três mil tipos de peixes, do minúsculo Cardinal ao gigante Pirarucu. 17% da Amazônia já viraram fumaça, deram lugar a pastos e lavouras. Em contrapartida, a preocupação com o bioma aumentou e a vigilância também. Os índices do desmatamento, que é monitorado por satélite, repercutem no mundo inteiro e indicam queda no ritmo da devastação. "A Amazônia é fundamental para o mundo e é o passaporte para o Brasil no século XXI. O Brasil vai se tornar uma potência no século XXI graças à Amazônia, pelo que ela tem de diferencial no planeta. Ninguém tem uma floresta tão importante, tão vital para o planeta como o Brasil tem."


Fonte: G1

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